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31 de maio de 2010

REPORTAGEM DA REVISTA ÉPOCA: GOLPES, ONGS E A MALA DE DINHEIRO

Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo de Brasília, é acusado de receber R$ 256 mil desviados de programa do Ministério do Esporte
MURILO RAMOS E MARCELO ROCHA
O ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, terá um caminho duro até as eleições de outubro. Um obstáculo difícil será superar o adversário Joaquim Roriz (PSC), político popular que ficou quase 14 anos no poder e está na dianteira das pesquisas eleitorais realizadas até agora. Antes, porém, Agnelo terá de se defender de denúncias que o relacionam a desvios de verbas do Segundo Tempo, principal programa do Ministério do Esporte no governo Lula.

Uma investigação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal no início de abril, batizada de Operação Shaolin, prendeu cinco pessoas, apreendeu documentos e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo ministério a duas associações de kung fu de Brasília. O relatório final da operação compromete Agnelo com um golpe milionário e sugere o envio das informações ao Ministério Público Federal (MPF) para que a investigação seja aprofundada. Os desdobramentos do caso dirão se o ex-ministro terá condições de se livrar das graves acusações ou se ele aumentará a lista dos políticos de Brasília flagrados com a mão no dinheiro público.

ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil. “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação. A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak. A federação teria de desenvolver atividades desportivas com 10 mil alunos da rede pública de ensino enquanto não estavam em sala de aula. O segundo convênio, de R$ 920 mil, foi firmado com a associação em 2006, quando Agnelo não era mais ministro do Esporte. Segundo a polícia, as associações, presididas pelo policial militar, professor de kung fu e suplente de deputado distrital João Dias (PCdoB), se apropriaram de R$ 2 milhões dos convênios sem prestar os serviços combinados.

A investigação sustenta que as ONGs de Dias forjavam a compra de materiais que seriam usados durante as atividades com as crianças, tais como quimonos, jogos de xadrez, damas, varetas e alimentos. As associações teriam atuado em conluio com empresas que forneciam notas fiscais frias para driblar a fiscalização do ministério.

De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para a compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil para construir duas academias de ginástica e financiar sua campanha para deputado distrital em 2006.

Uma testemunha disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou entre os dias 7 e 8 de agosto de 2007 o equivalente a R$ 335 mil em uma agência do Banco de Brasília, o BRB. Essa testemunha não será identificada na reportagem porque, segundo um envolvido nas investigações, ela ainda não está sob proteção da polícia. A mesma testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e seguiu até a cidade-satélite de Sobradinho, acompanhada de Eduardo Pereira Tomaz, principal assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo. Chegando ao local indicado, o estacionamento de uma concessionária de motos, um Honda Civic de cor preta, diz a testemunha, estacionou ao lado do carro onde estava com Eduardo. Eduardo, prossegue o relato, entregou a mochila com o dinheiro ao passageiro do carro preto.

A testemunha diz ter identificado o homem que pegou a mochila. “O local onde ocorreu a suposta entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil”, diz o relatório da polícia. O depoimento fornece detalhes do encontro em Sobradinho. O ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro para conferir os valores e, ao final, tirado R$ 1.000 e dado como gorjeta para Eduardo e para a testemunha.

Eduardo e João Dias foram presos temporariamente durante a Operação Shaolin. Um manuscrito encontrado na casa de Dias chamou a atenção dos policiais. Trata-se de um bilhete que relaciona o número “300.000” ao nome “Agnelo”. O papel foi submetido a perícia, que identificou João Dias como o autor do manuscrito. Gravações telefônicas autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Brasília, segundo os investigadores, interceptaram ligações realizadas por Ana Paula Oliveira, mulher de Dias, para Agnelo Queiroz na manhã de 5 de abril, logo após a prisão de João Dias Ferreira. De acordo com a investigação, Ana Paula tentou falar três vezes com Agnelo para “solicitar a indicação de um advogado para defender seu marido na situação relacionada ao Segundo Tempo”. Em outro momento, segundo a polícia, Dias quis auxílio de Agnelo para se defender em uma ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal.

A polícia indiciou sete pessoas, entre elas João Dias e Eduardo Pereira Tomaz. Além de sugerir o envio das informações para o MPF, Zuliani pede que seja feito um rastreamento dos telefones celulares usados por Agnelo e pelos outros envolvidos na suposta entrega de dinheiro em Sobradinho. Propõe, também, que sejam pedidos os extratos telefônicos que contêm as chamadas geradas e recebidas pelas linhas usadas pelos suspeitos, inclusive Agnelo.

Agnelo nega ter recebido dinheiro proveniente das associações ligadas a João Dias. Diz não ter havido o encontro em Sobradinho descrito pela testemunha e ataca os investigadores. “Esse é um inquérito ilegal e clandestino, arquitetado por uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal que estava sob o comando dos meus adversários e que tinha na linha de frente o ex-governador José Roberto Arruda”, afirma. “Esse dossiê, travestido de relatório final de um inquérito, produzido por um grupo da Polícia Civil do Distrito Federal que não tem competência legal para fazê-lo, está sendo usado por meus adversários políticos do momento para tentar equiparar a minha biografia ao prontuário policial deles.” Indagado sobre sua relação com João Dias, Agnelo afirma que foram “correligionários” no PCdoB na eleição de 2006, mas nega que tenha recebido pedido para ajudá-lo na defesa contra a denúncia do MP. “A investigação obedeceu a todas as condições técnicas e foi concluída”, afirma o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso. “O relatório foi encaminhado pelo delegado constituído para a Justiça.”

João Dias nega o envio de pacotes de dinheiro para Agnelo. “Não existe possibilidade de qualquer tipo de benefício direto ou indireto ao ex-ministro Agnelo. Nunca houve nenhum tipo de ajuda financeira”, disse Dias a ÉPOCA. Dias afirma que não escreveu o bilhete e se compromete a fazer novos exames grafotécnicos para provar que a letra não é dele. De acordo com o Ministério do Esporte, os convênios com as associações de kung fu foram firmados obedecendo a critérios técnicos. O ministério diz que o dinheiro desviado, avaliado em R$ 4 milhões em valores atuais, foi cobrado dos representantes das ONGs. Eduardo Tomaz nega o encontro de Sobradinho e a entrega do dinheiro relatada pela testemunha no inquérito.

Diz uma lei não escrita, estabelecida há meses na política do Distrito Federal, que não vence as eleições quem tiver mais votos, mas quem conseguir sobreviver a denúncias de corrupção. Para Agnelo, o maior desafio agora não é enfrentar uma disputa com Roriz, mas provar que as acusações contra ele são inconsistentes.

21 de maio de 2010

FLAMENGO DESCLASSIFICADO DA LIBERTADORES

Quando o Universidad de Chile empatou o jogo, na última quinta-feira, no estádio Santa Laura, Vagner Love foi às lágrimas ainda dentro de campo, antes mesmo de o árbitro apitar o fim do jogo. Pouco depois, o Flamengo conseguiu ficar na frente do placar e voltar a sonhar com a vaga para a semifinal da Libertadores. Mas quando tudo terminou, não foi apenas o atacante que sentiu o peso da desclassificação. O vestiário rubro-negro foi tomado pelas lágrimas de muitos outros jogadores.

- Adriano era um dos mais tristes no vestiário – disse Rogério Lourenço, com semblante e discurso muito seguros.

Ainda em campo, o Imperador deu rápida declaração para amenizar o estrago que foi feito.

- Caímos de cabeça em pé. O time jogou bem, mas faltou um gol. Jogamos melhor, mas depois que ficamos com um homem a menos, as coisas ficaram mais difíceis – disse Adriano.

Apesar do discurso, boa parte do grupo deixou o vestiário de cabeça baixa. O inevitável abatimento acompanhou cada passo de quem deixava o estádio Santa Laura até o ônibus da delegação. Enquanto Rogério Lourenço concedia uma tumultuada coletiva de imprensa, Adriano, Love e Leonardo Moura foram os primeiros a sair.

Pouco a pouco, os jogadores foram deixando o vestiário. Kleberson e Bruno não quiseram dar entrevista numa espécie de zona mista. O goleiro, aliás, estava com a revolta estampada no rosto. Ele faz parte de uma geração que sucumbiu três vezes na Libertadores ao lado de nomes como Leonardo Moura, Juan, Toró e Ronaldo Angelim. O zagueiro, inclusive, disse que o time não pode se deixar abater para não atrapalhar o início de campanha no Brasileiro.

- Tomara que não (haja ressaca). Vimos que os jogadores ficaram muito tristes – afirmou Angelim.

Seu companheiro, David deixou o estádio com os olhos marejados e com forte denúncia de que o pranto foi grande. Segundo informações, Vagner Love também chorou muito no vestiário. Mesmo abatido, Willians foi um dos poucos a falar na saída do estádio.

- Temos de levantar a cabeça porque temos um Brasileiro pela frente e sabemos que se chegarmos entre os quatro primeiros vamos disputar a Libertadores novamente. Temos um ano pela frente – disse o volante.

A presidente Patrícia Amorim também “escapou da imprensa”. Ela fez questão de ir no ônibus do time no percurso entre o estádio e o hotel. Quando chegou lá, seguiu direto para o quarto, assim como quase todos os outros jogadores, apesar de os outros dirigentes que foram a Santiago terem ficado no saguão conversando. Inclusive, seu marido, Fernando, que só depois de alguns minutos seguiu para o quarto de mãos dadas com o filho que o acompanhou na viagem e que também trazia no rosto as marcas da eliminação.

No caminho, o marido da presidente passou por Maldonado, que foi liberado para dormir em seu apartamento na cidade, mas volta ao Rio de Janeiro com a delegação nesta sexta-feira. Somente Fierro não volta com o time, pois se apresenta à seleção chilena para, provavelmente, disputar a Copa do Mundo pelo seu país.

Fonte: Globo.com / Globo Esporte

14 de maio de 2010

PELA PRIMEIRA VEZ, O STF CONDENA UMA AUTORIDADE

De Carolina Brígido, do O Globo:

Por 7 votos a 3, o deputado federal Zé Gerardo (PMDB-CE), denunciado pela prática de crime de responsabilidade, foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado é a primeira autoridade a ser condenada desde promulgada a Constituição de 1988.

Zé Gerardo foi condenado a dois anos e dois meses de prisão, mas teve a pena convertida em 50 salários mínimos e prestação de serviços comunitários por dois anos e dois meses. Não é possível recorrer desta decisão. O tribunal não puniu o parlamentar com a perda do cargo. No entanto, a lei permite que, diante da condenação, a Câmara dos Deputados decrete essa punição.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime ocorreu durante a gestão de Zé Gerardo à frente da prefeitura de Caucaia (CE).

Na época, o então chefe do executivo municipal era filiado ao PSDB e teria aplicado na construção de passagens molhadas recursos transferidos pelo Ministério do Meio Ambiente ao município para a construção de um açude público.

Foram transferidos R$ 500 mil em recursos federais para a obra, que se somariam a R$ 71,8 mil dos cofres da prefeitura. Em vez do açude, foram construídas 16 “passagens molhadas” – espécie de ponte no mesmo nível do rio para o uso de pedestres e de veículos.

Fonte: Blog do Donny Silva


Ministro anuncia criação de bolsas de pós-graduação para negros

No Dia em que se comemora os 122 anos da Lei Áurea, o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Eloi Ferreira, anunciou hoje (13) a criação de 250 bolsas de pós-graduação para alunos negros ou pardos e um aumento de 200 bolsas do Programa de Iniciação Científica (Pibic), que passarão de 600 para 800 em 2010.

O ministro destacou que, apesar de o sistema de cotas não ser obrigatório no Brasil, 91 universidades públicas do país adotam a reserva de vagas no vestibular para alunos negros.

Ele também anunciou o lançamento de um selo para identificar as instituições de ensino que promovem a Lei nº 10.639, de 2003. O texto tornou obrigatória a inclusão da história do povo negro e suas contribuições culturais, econômicas e sociais para o país no currículo de ensino infantil, fundamental e médio. A entrega dos selos ocorrerá em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Para Eloi Ferreira, as ações divulgadas hoje ajudam a corrigir injustiças e distorções históricas. “A promulgação da Lei Áurea não foi acompanhada de uma inclusão educacional, habitacional e isso faz com que até hoje o negro continue na base da pirâmide social”, afirmou.

O ministro defendeu também a criação do Estatuto de Igualdade Racial, que já foi aprovado pela Câmara e aguarda votação no Senado. “Essa lei será como um segundo artigo da Lei Áurea. Ela garante o respeito às religiões de matriz africana e garante a possibilidade de acesso à terra aos remanescentes quilombolas”, destacou.

Fonte: Agência Brasil

Corrupção no Brasil custa até R$ 69,1 bilhões por ano, diz estudo da Fiesp

O preço da corrupção custa para o Brasil entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano. A estimativa é de um estudo divulgado hoje (13) pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).


De acordo com o relatório Corrupção: Custos Econômicos e Propostas de Combate, o custo com a corrupção representa entre 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). O dinheiro, se investido em educação, por exemplo, poderia ampliar de 34,5 milhões para 51 milhões o número de estudantes matriculados na rede pública do ensino fundamental, além de melhorar as condições de vida do brasileiro.


“O custo extremamente elevado da corrupção no Brasil prejudica o aumento da renda per capita, o crescimento e a competitividade do país, compromete a possibilidade de oferecer à população melhores condições econômicas e de bem-estar social e às empresas melhores condições de infraestrutura e um ambiente de negócios mais estável”, diz o estudo da Fiesp.


O relatório aponta também que, se o desvio de verbas no país fosse menor, a quantidade de leitos para internação nos hospitais públicos poderia subir de 367.397 para 694.409. O dinheiro desviado também poderia atender com moradias mais de 2,9 milhões de famílias e levar saneamento básico a mais de 23,3 milhões de domicílios.


Para a área de infraestrutura, o relatório calcula que se não houvesse tanta corrupção, 277 novos aeroportos poderiam ser construídos no país. A precariedade dos terminais é um dos maiores problemas para a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.


O estudo também revela, citando informações da organização não governamental (ONG) Transparência Internacional, que o país conseguiu reduzir a corrupção, mas não foi suficiente para tirá-lo, em 2009, da 75ª colocação em um ranking de 180 países.


O relatório da Fiesp propõe como medidas de combate à corrupção uma reforma política que, entre outras coisas, estabeleça regras e procedimentos transparentes para o controle do financiamento de campanhas eleitorais; uma reforma do judiciário, com medidas que reduzam a percepção da impunidade e que punam mais rapidamente os casos de corrupção; uma reforma administrativa, que reduza as nomeações para cargos de confiança, o poder de barganha no jogo político e a captação de propinas nas estatais; além de reformas fiscal e tributária, que aumentem o controle sobre os gastos públicos e evitem o pagamento de propinas.


Fonte: Agência Brasil

13 de maio de 2010

Listra de Júpiter desaparece


Não é a primeira vez que fenômeno, que pode estar ligado às nuvens do planeta, acontece.


Júpiter perdeu uma das suas listras, deixando a sua metade sul com um branco diferente. Cientistas ainda não têm certeza do que provocou o desaparecimento da listra. Nas fotos feitas do planeta aparecem quase sempre duas faixas escuras sobre sua atmosfera - uma no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul.

Mas as imagens recentes feitas por astrônomos amadores mostram que a listra do Sul - o chamado cinturão sul equatorial - desapareceu, de acordo com a revista New Scientist. A última vez que a listra foi vista foi no final de 2009, logo antes de a posição de Júpiter no céu ficar muito perto do Sol no céu para ser observado da Terra. Quando o planeta pode ser visto novamente, o cinto sul equatorial estava longe de ser visto.


Esta não é a primeira vez que a listra desaparece. Ela esteve ausente em 1973, quando nave espacial da NASA Pioneer 10 fez a primeira seção de imagens do planeta e também temporariamente desapareceu no início de 1990.

As listras podem aparecer escuras simplesmente porque nuvens brancas de alta altitude, comuns em outras regiões do planeta, estão em falta lá, revelando as nuvens escuras que ficam mais abaixo, diz Glenn Orton do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia. "Você está procurando em diferentes camadas das estruturas de nuvens do planeta", disse ele à New Scientist.

Segundo esta teoria, o cinto sul equatorial desaparece quando nuvens brancas são formadas sobre ele, bloqueando nossa visão das nuvens mais escuras. Mas não está claro o que faz com que essas nuvens brancas se formam em alguns momentos e em outros não, diz Orton.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI139764-17770,00-LISTRA+DE+JUPITER+DESAPARECE+ENTENDA.html







Dunga é alvo de críticas












































No Maracanã, no Mineirão e no Olímpico, torcida reclama da convocação do treinador da seleção brasileira para a Copa do Mundo na África do Sul

No dia seguinte à convocação para a Copa do Mundo da África do Sul, Dunga esteve presente em três estádios do país. Em cartazes, vaias e ironias, o torcedor aproveitou o palanque da arquibancada para implicar com o treinador da seleção. Em campo, alguns dos 23 de Dunga jogaram - e tiveram altos e baixos. Robinho foi relativamente bem. Kléberson, no máximo razoável. Gilberto saiu vaiado. Dos que ficaram fora, Adriano fez gol, mas viu seu time sofrer uma derrota devastadora. Victor falhou num dos gols que o Grêmio levou (o primeiro). E Ganso foi a grande estrela da noite, apesar da derrota do Santos.
A reação mais forte da noite foi no Olímpico. A torcida do Grêmio gritou intensamente o nome de Victor. A ausência do goleiro, que perdeu lugar para Gomes e Doni, incomodou os tricolores. Uma faixa chamava Dunga de "colorado" e "burro" por não ter convocado o jogador. Mas, por ironia, o arqueiro gremista falhou no primeiro gol do Peixe, de André. Ele hesitou ao sair em um cruzamento e permitiu a conclusão do atacante. Antes, já havia soltado uma bola em chute de Marquinhos.
Já Ganso teve uma atuação que certamente fez aumentar o coro dos insatisfeitos. Relacionado para a lista de espera da seleção, composta por sete nomes, ele foi o comandante do Peixe e jogou muito. Primeiro, deu um passe primoroso para o segundo gol do Santos, marcado por André. Depois, foi castigado pelo travessão em um lance no qual encobriu Victor.
E quando parecia que o Grêmio, ganhando por 4 a 2, ia ficar com uma mão na vaga, o jovem de 20 anos deu um passe de gente grande para Robinho marcar e descontar. Para sorte de Dunga, no entanto, a torcida tricolor não tinha motivos, e nem vontade, de clamar por Ganso na África do Sul... até por isso, deu aquela xingada básica no adversário.
Mais cedo, o treinador já tinha sido lembrado no Maracanã, já que o Flamengo abriu a rodada às 19h30m. Um torcedor fez um boneco de papelão com o rosto do treinador e uma mensagem grosseira: "Sabe rezar? Porque com esse timinho, nem macumba, seu burro". Ao lado, outro torcedor mostrava um cartaz dizendo que Adriano fazia parte da "seleção rubro-negra".
O Imperador, que chorou ao saber que estava fora da Copa, fez um gol e participou de outras jogadas, perdendo uma chance incrível que poderia ter mudado o destino do Flamengo no jogo. Não foi tão mal quanto nas últimas partidas, mas esteve longe de justificar um lugar na seleção. E como o time carioca jogou tão mal e ficou atrás no placar desde os cinco minutos, a torcida rapidamente esqueceu de Dunga.
As vaias e protestos mudaram de endereço.
Convocado para a Copa, Kleberson fez duas boas jogadas: cruzou para o gol do Imperador e deixou Léo Moura diante do goleiro adversário. Mas, no geral, não esteve bem e acabou substituído por Denis Marques. A torcida resolveu direcionar o grito de "burro" para o técnico Rogério Lourenço. Perdida e apática, a "seleção rubro-negra" foi derrotada por 3 a 2 pelo Universidad de Chile e ficou em situação complicada nas quartas de final da Libertadores.
O "onipresente" Dunga ainda visitou o Mineirão. Lá, a torcida da Raposa reclamava a ausência do goleiro Fábio. Mas o que mais despertou a atenção foi a atuação apagada de Gilberto, meia do time celeste e chamado para a lateral esquerda da seleção. No segundo tempo, ele deixou o campo vaiado ao dar lugar ao meia Roger. Com 2 a 0 a favor do São Paulo, Dunga foi mais uma vez poupado. A torcida cruzeirense, por motivos óbvios, hostilizou seu próprio treinador, e quem deixou o Mineirão marcado pelo coro de "burro" foi Adilson Batista.


Fonte: GLOBOESPORTE.COM


12 de maio de 2010

Curso para político

O UniCEUB está em constante sintonia com as necessidades do mercado. Antes de lançar qualquer curso, realiza criteriosa pesquisa em busca das novas tendências. É por essa razão que apresentamos a você o novo curso de Atualização em O voto no DF: Ética, Psicologia e Estratégia Eleitoral, para atender as mais exigentes expectativas, com o corpo docente rigorosamente selecionado e a tradição do UniCEUB que você já conhece.


Público-alvo:
Candidatos a cargos proporcionais nas próximas eleições; Coordenadores e assistentes de campanhas eleitorais; e Cidadãos interessados em conhecer o processo eleitoral realizado no Distrito Federal.



Objetivos
Capacitar os candidatos aos cargos proporcionais e/ou demais envolvidos nas campanhas eleitorais, disponibilizando técnicas e conceitos práticos e aplicáveis imediatamente, com os objetivos de:

• capacitar os participantes para aplicação imediata de técnicas e conceitos, visando potencializar os resultados das campanhaseleitorais;
• propagar conceitos e condutas éticas entre os participantes do curso, buscando aprimorar o processo eleitoral no Distrito Federal e, conseqüentemente, a política na capital do país. Compreender a operação da cooperação jurídica internacional ativa e passiva.

  • Visa à melhoria do processo eleitoral para a sociedade do Distrito Federal. Potencializar os resultados das campanhas políticas.
  • Transmitir conceitos de ética e de valores necessários ao processo democrático atual.
  • Preparar psicologicamente o participante para as conseqüências do processo eleitoral.

Disciplinas

  • Autoconhecimento
  • Ética na política e história do voto
  • Relacionamento partidário
  • Legislação eleitoral
  • Marketing eleitoral
  • Comunicação Social
  • Outras ferramentas de comunicação – Internet
  • Telemarketing eleitoral
  • Pesquisas eleitorais
  • Organização e estrutura de campanha

Carga horária
30 horas – 3 horas por disciplina.

Investimento

  • Curso completo: R$ 1.500,00 – 30h.
  • Por módulos – R$ 690,00 – 9h ou 12h

Pré-requisito para o certificado: nível médio concluído.


Dias e horários
14/05/2010: Sexta-feira às 19h-22h.
15/05/2010: Sábado às 9h-12h; 14h-17h.
21/05/2010: Sexta-feira às 19h-22h.
22/05/2010: Sábado às 9h-12h; 14h-17h.
28/05/2010: Sexta-feira às 19h-22h.
29/05/2010: Sábado às 9h-12h; 14h-17h.
30/05/2010: Domingo às 9h-12h.

Previsão de início das aulas
14 de maio de 2010.


Veja Mais:

http://www.ovotonodf.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1:atualizacao-em-o-voto-no-df-etica-psicologia-e-estrategia-eleitoral

Convocados da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2010